Piratini

Denominação em lingua tupi-guarani

Piratini ou Piratinin (denominação primitiva) na língua tupi-guarani significa "peixe-barulhento".

História

O início do povoamento data de 1789, com 48 casais de açorianos. Os primeiros povoadores, ao chegarem, estabeleceram-se no local denominado Capão Grande do Piratini e fundaram uma capela em honra a Nossa Senhora da Conceição. Desde então ela é a padroeira do município.
José de Mattos de Guimarães, um português nascido em Guimarães, construiu o primeiro moinho em Piratini e sua primeira igreja em 1812, a que ali existiu durante a Revolução Farroupilha e no local da atual.
A vila de Piratini foi criado em 1830, por decreto imperial de 15 de dezembro, e integrado pelos distritos de Canguçu, Cerrito e Bagé, até o Pirai.
Em 1835, nela instalou-se a capital da nova República Farroupilha.
Em 1846 perdeu o município de Bagé então criado e, em 1857, o de Canguçu, então criado, e que absorveu o distrito de Cerrito, que fez parte de Canguçu por um século. Piratini em 1878 perdeu o seu distrito de Cacimbinhas, tornado município, e hoje Pinheiro Machado.
No cenário político do país, Piratini tornou-se célebre durante a Revolução Farroupilha, por ser a capital da República Rio Grandense. Nas centenárias "ruas" ressoaram as esporas ao tropel dos corcéis farrapos

Geografia

Localiza-se a uma latitude 31º26'53" sul e a uma longitude 53º06'15" oeste, estando a uma altitude de 349 metros. O ponto mais alto do município é o Cerro do Sandin, com 510 metros de altitude.
Possui uma área de 3.562,5 km² e sua população estimada em 2004 era de 20 316 habitantes.
É um município que conta com as águas do rio Camaquã.